Agente do caos
Escuridão ainda me cerca
uma escuridão anda a minha espreita
É como se a luz no fim do túnel
fosse apenas uma miragem,
e a sensação de inércia,
prevalece, acalanta.
Em um tempo onde heróis
se perdem em labirintos
de céus fictícios,
em verdades vestidas
de hijab, escondidas
para não serem ofendidas
Ou seria conrrompidas.
Em qual momento
um espavento qualquer
irá despir estás vestes,
sombrear por alguns segundos
essa luz no fim do túnel,
ao ponto de que a verdade
ira desabrochar,
como uma flor de cacto,
alcançando o milagre da redenção,
de ser a pureza em meio ao espinhos.
Sem querer magoar,
e ferindo até o beija-flor que foi lhe visitar,
é preciso retirar os espinhos, desta pele,
onde as pétalas secas caem e se entrelaçam,
somente o vento a de levar,
para algum lugar, onde não mais poderá secar.
Irei pensar, murmurar ou apenas mineralizar,
e servir de alimento
nas lembranças dolorosa de um pólen
que sempre deixará sequelas
por onde o vento levar.
Jonathas Ferreira
18 de setembro de 2024.

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